2015 foi assim...e que venha o Ano Olímpico

  2015, o ano pré-olímpico, foi de muitas conquistas e momentos históricos para a natação brasileira e mundial. Ano de Pan- americano e Mundial de Piscina Longa, também foi um ano repleto de conquistas para a maratona aquática do país, que teve como principal nome Ana Marcela Cunha. 
  A baiana conquistou três medalhas no Mundial de Kazan, tornou-se bicampeã mundial na prova de 25 km, vice campeã na prova por equipes (junto com Diogo Villarinho e Allan do Carmo) e garantiu o bronze na prova de 10km, conquistando assim sua vaga olímpica. Junto com ela, a maratona aquática terá Poliana Okimoto e Allan do Carmo, como representantes do país. Ana foi eleita a melhor atleta de 2015 pelo Prêmio Brasil Olímpico, e é junto com Poliana e Allan uma de nossas favoritas à medalha.
  Falando em Mundial de Kazan, a equipe brasileira voltou para casa com quatro medalhas, três de prata e uma de bronze, além de 12 semi-finais disputadas, 10 finais, um recorde das Américas, dois recordes sul-americanos e um recorde brasileiro. O destaque brasileiro da competição, e porque não do ano, foi Etiene Medeiros. A pernambucana conquistou a primeira medalha da natação feminina em mundiais de piscina longa (Etiene também foi a primeira medalhista feminina em mundiais de curta e primeira medalhista de ouro no Pan-Americano).A brasileira nadou a final dos 50m costas em 27seg27 conquistando a prata e quebrando seu próprio recorde sul-americano. Thiago Pereira ficou com a prata nos 200m medley, Nicholas dos Santos foi prata nos 50m borbo e Bruno Fratus foi bronze na prova mais rápida a natação, os 50m livre.
  As competições no Pan Americano de Toronto, em cinco dias, trouxeram dez medalhas de ouro e oito recordes sul-americanos para o Brasil, além da consagração de Thiago Pereira. Thiago fez história e mesmo após sua desclassificação nos 400m medley se tornou o maior medalhista da história dos Jogos Pan Americanos. 
  Outros destaques do ano foram Brandonn Pierry, que em seu primeiro Pan chegou a sua primeira medalha, bateu o recorde mundial Júnior e conseguiu o índice para os Jogos e Joanna Maranhão que vai para sua quarta Olimpíada. O ano de 2016 também terá fortes disputas para as vagas no revezamento 4x200m livre feminino, assim como nos 4x100m masculino.
  Infelizmente não foi um ano muito bom para o novo papai César Cielo, que devido à lesões não completou sua participação tanto no mundial como na seletiva olímpica. Mas, não podemos nunca subestimar um campeão.
  Internacionalmente, Michael Phelps fez suas melhores provas desde 2009, Katie Ledecky se confirmou como o maior nome de provas de fundo do mundo, com sua espetacular prova e recorde mundial dos 800 livre e Kaitinka Hozzsú fez jus ao seu apelido, "Dama de Ferro" mostrando toda sua versatilidade. Esperamos grandes performances deles nas Olimpíadas. 
  Além de tudo isso, tivemos a primeira seletiva olímpica brasileira com 24 índices conquistados em 17 provas. O Troféu Maria Lenk, evento teste para as Olimpíadas, será a segunda e última chance para os nadadores conquistarem o índice. 
  Que 2016 traga muitas alegrias para nós brasileiros admiradores dos esportes aquáticos. Que este ano Olímpico seja histórico, cheio de belas provas, e que o espírito dos Jogos se espalhe entre os atletas, torcedores e fãs do esporte. A sorte é sempre bem-vinda, mas por em prática todo o treinamento e aprendizado adquirido durante esses 4 anos é essencial ! 

Feliz Ano Olímpico. Feliz 2016.
#VaiBrasil #RumoaoRio #Rio2016

Fotos: Satiro Sodré 




  

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